quinta-feira, 22 de abril de 2010

O que é o paraíso?

Paraíso é poder chamar Deus de amigo.

Paraíso é ser livre do que impediu o estado humano original.

Paraíso será poder conversar com Ele todas as tardes, ao som da brisa.

Paraíso começa aqui, em Jesus, e se adensa por toda eternidade.

Maranata!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Amizades, mercado e capitalismo

“Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo.” Provérbios 27.17

Observando os atritos e discussões entre 13 amigos tentando organizar um pequenos retiro espiritual para si notei a beleza que é tentar se relacionar com pessoas. Na pós-modernidade é raro as pessoas quererem discutir. Cada um foge para o seu mundinho e se encaramuja na solidão, conveniência e mediocridade de um computador.

Trabalho com comunicação e noto que o mercado tem acostumado mal as pessoas. Elas são sempre paparicadas para que continuem visitando o shopping, cinema, ou o portal da internet, comprando o produto, usando a ferramenta, etc. Cada dia mais o consumidor está mais "exigente" - leia-se "mimado". Eu mesmo me tornei um desses consumidores mimados quando vou tomar um bom café espresso em alguma cafeteria. Fico notando cada detalhe, do preparo à higiene, do aroma à acides, e se o resultado não é bom, nunca mais volto àquele lugar. Isso é bom no sentido da evolução do mercado, pois o Brasil tem muita capacidade de melhorar seus produtos e serviços. O problema é quando a gente transfere essa exigência mimada para as nossas relações.


Para que a vida seja bem vivida, precisamos nos despojar de nossas próprias vontades para nos relacionarmos com pessoas imperfeitas como nós mesmos. Essa é a realidade da vida! Se isso não acontecer, se ao menor atrito pularmos fora, deixamos de experimentar a riqueza das verdadeiras relações que compreende o outro e suporta suas imperfeições em amor.

Contemos os nossos dias para que alcancemos corações sábios! Plantemos amizade, paciência, amor e colheremos, inevitavelmente, a satisfação alegre de viver! O que o mundo nos oferece é uma sensação mórbida e morna edificada sobre a autogratificação. O que Jesus nos oferece é a coragem de acreditar que conviver com pessoas é muito melhor.

O brilho e o fio afiado da vida acontece apenas quando nos esfregamos uns nos outros. Jesus foi o que mais experimentou essa realidade. Conviveu com suor, calor, lágrimas e sangue. Não teve escrúpulos e se meteu entre as gentes, e destilou de lá uma vida abundante.

Senhor, me ajude a fazer o mesmo!

Com carinho
Alex

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Cristianismo puro e simples

O Evangelho pregado sem preconceitos e modismos é maravilhoso. Não precisa de adornos. Quero viver o "cristianismo puro e simples", comentado por C. S. Lewis.

Sem "novas unções", sem medievalismos, sem emocionalismos alienantes, sem ortodoxias cegas, sem vaidades, só restará Cristo e a sua Palavra.

Dele, para Ele, e por Ele são todas as coisas. A Ele, Jesus, seja dada toda glória, hoje e sempre. Amém.

Ouça aqui parte do livro "Cristianismo puro e simples // Mere Christianity" de C.S.Lewis: http://bit.ly/3h39MC

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Futuro imprevisível

Queridos, realmente não sei o que o Senhor Jesus fará com minha vida. Acabo de ler este artigo do blogueiro Tuco Egg, e simpatizo bastante com a ideia de me ver livre de uma instituição eclesiástica. Mas claro, isso dependerá dEle.

Até lá, acredito poder me exercitar na ideia de que todo cristão tem um chamado para sumir, dispersar, desaparecer e salgar. Faz muito sentido: o sal só salga bem quando desaparece e se espalha; a luz só ilumina quando evidencia o objeto, não ela mesma. Interessante e desafiador, eu diria.

De qualquer forma, tenho percebido que tenho muita dificuldade de me adequar aos modelos de 'obreiros' nas comunidades cristãs - nas três que já frequentei e frequento.

Aos que não são cristãos essa linguagem pode parecer bastante estranha. Concordo. E esse é justamente o problema: o cristianismo não é necessariamente uma gueto cultural onde cada dia mais nos fazemos exteriormente diferentes da cultura local, mas sim um modelo de vida baseado nos ensinos e valores de Jesus Cristo, simplesmente. Ensinos e valores que devem ser vividos e aplicados na cultura local.

A isso Jesus chamou de ser "sal da terra" e "luz do mundo".

Mateus 5
13 Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
14 Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
15 Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O problema humano não é a religião

Nas últimas décadas, Deus me deu a oportunidade de conhecer e vivenciar várias ideologias cristãs. Na minha busca pessoal, acabei entrando em cada uma com a ingenuidade de uma criança, me colocando a total disposição delas para um amadurecimento pessoal motivado pela minha busca a Deus. Adquiri, creio eu, um equilíbrio bíblico por ver o que cada uma tinha a me acrescentar, o que sempre me fez, ao final, optar em buscar outra.

Essa busca me levou a crer que há apenas dois meios para encontrarmos a Verdade: o doce Espírito Santo, e a pessoa de Jesus revelada nas Escrituras Sagradas.

Estive conversando com meu irmão agora sobre essas questões, e comentei com ele o que o Espírito, creio eu, me revelou esta noite: o problema não é a religião.

Antes devo defini-la: entendo religião como sendo um modelo comportamental que caracteriza determinada crença, onde os religiosos o tem tanto como causa como por efeito desta crença.

Digo que o problema da Igreja não é a religião por constatar alguns fatos:

  1. É possível o cristão estar inserido e vivenciar profundamente uma religião e manter a plenitude do Espírito de forma humilde, mansa, misericordiosa e profundamente amorosa. Quem nunca conversou com um crente de 1940, revelando a profunda comunhão que tem com o Espírito, mesmo acreditando que deve se vestir de terno e gravata para ir à igreja?
  2. Os meios liberais, que se auto-denominam não-religiosos, podem ser tão fundamentalistas em suas ideologias quanto os que eles criticam tão veementemente, dando vazão a arrogância, desamor, supervalorização da ideologia em detrimento das pessoas, não conseguindo identificar a essência do cristianismo na simplicidade, necessitando de meios comportamentais para respaldar seu modelo de cristianismo, o que não passa de mais um modelo de religiosidade.
  3. Não podemos escapar de um comportamento religioso, simplesmente por não podermos escapar de um modelo comportamental local, que é influenciado pela ideologia.

O problema não é a religião, mas como lidamos com ela, como lidamos com as equações de causa e efeito da crença, pois a iniquidade do homem sempre encontrará um caminho, independente da ideologia - religiosa ou não.

Um pensamento decorrente disso é o óbvio: o problema não é a religião, mas sim a falta de amor dentro de uma, seja ela qual for, independente do formato.

Reflexão de 22 de junho de 2008

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Humildade

Ser humilde é ser ensinável.

Simples, não é? Mas tão raro. Todos já tem suas próprias respostas, acomodados no status quo, incapazes de pensar na possibilidade de estarem errados, evidenciando a arrogância.

"Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas." Jesus Cristo em Mateus 11.29

terça-feira, 21 de abril de 2009

Mutações

“Se e situação é boa, desfrute-a. Se a situação é ruim, transforme-a. Se não há como transformar a situação, transforme-se”.

Vitor Frankil
By: http://villycamargofomin.blogspot.com/