terça-feira, 8 de setembro de 2009

Futuro imprevisível

Queridos, realmente não sei o que o Senhor Jesus fará com minha vida. Acabo de ler este artigo do blogueiro Tuco Egg, e simpatizo bastante com a ideia de me ver livre de uma instituição eclesiástica. Mas claro, isso dependerá dEle.

Até lá, acredito poder me exercitar na ideia de que todo cristão tem um chamado para sumir, dispersar, desaparecer e salgar. Faz muito sentido: o sal só salga bem quando desaparece e se espalha; a luz só ilumina quando evidencia o objeto, não ela mesma. Interessante e desafiador, eu diria.

De qualquer forma, tenho percebido que tenho muita dificuldade de me adequar aos modelos de 'obreiros' nas comunidades cristãs - nas três que já frequentei e frequento.

Aos que não são cristãos essa linguagem pode parecer bastante estranha. Concordo. E esse é justamente o problema: o cristianismo não é necessariamente uma gueto cultural onde cada dia mais nos fazemos exteriormente diferentes da cultura local, mas sim um modelo de vida baseado nos ensinos e valores de Jesus Cristo, simplesmente. Ensinos e valores que devem ser vividos e aplicados na cultura local.

A isso Jesus chamou de ser "sal da terra" e "luz do mundo".

Mateus 5
13 Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
14 Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
15 Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

Um comentário:

Tuco disse...

Arquitetura, design e espiritualidade. Legal mano.

Vamos sumir juntos. Dentro ou fora da instituição, não importa. Mas vamos sumir pra salgar.

Abraço.