Até lá, acredito poder me exercitar na ideia de que todo cristão tem um chamado para sumir, dispersar, desaparecer e salgar. Faz muito sentido: o sal só salga bem quando desaparece e se espalha; a luz só ilumina quando evidencia o objeto, não ela mesma. Interessante e desafiador, eu diria.
De qualquer forma, tenho percebido que tenho muita dificuldade de me adequar aos modelos de 'obreiros' nas comunidades cristãs - nas três que já frequentei e frequento.
Aos que não são cristãos essa linguagem pode parecer bastante estranha. Concordo. E esse é justamente o problema: o cristianismo não é necessariamente uma gueto cultural onde cada dia mais nos fazemos exteriormente diferentes da cultura local, mas sim um modelo de vida baseado nos ensinos e valores de Jesus Cristo, simplesmente. Ensinos e valores que devem ser vividos e aplicados na cultura local.
A isso Jesus chamou de ser "sal da terra" e "luz do mundo".
Mateus 5
13 | Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. | |
14 | Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; | |
15 | Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. | |
16 | Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. |
Um comentário:
Arquitetura, design e espiritualidade. Legal mano.
Vamos sumir juntos. Dentro ou fora da instituição, não importa. Mas vamos sumir pra salgar.
Abraço.
Postar um comentário